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Formulação de referência do masterbatch retardante de chama para PVC

Formulação de referência do masterbatch retardante de chama para PVC
Desenvolvimento e otimização de formulações de masterbatch retardantes de chama para PVC, incorporando retardantes de chama existentes e componentes sinérgicos essenciais, visando a classificação de retardância à chama UL94 V0 (ajustável para V2 pela redução da quantidade de aditivos).


I. Recomendação de fórmula base (PVC rígido)

Formulação retardante de chamas para plásticos:

Componente Carga (em % em peso) Descrição da função
Resina de PVC (tipo SG-5) 40-50% Material da matriz, de preferência com baixa absorção de óleo.
hipofosfito de alumínio 12-15% Fonte ácida para a formação de carvão, suprime a luminescência residual.
Borato de zinco 8-10% Supressão sinérgica de fumaça, reage com o HCl proveniente da decomposição do PVC.
Hidróxido de alumínio com superfície modificada 10-12% Resfriamento endotérmico, requer revestimento com agente de acoplamento de silano (a temperatura de decomposição coincide com o processamento do PVC).
Trióxido de antimônio (Sb₂O₃) 3-5% Sinergista principal, aumenta a resistência à chama através da sinergia Cl-Sb.
Molibdato de zinco (supressor de fumaça) 5-8% Aditivo recomendado, reduz a densidade da fumaça (fundamental para conformidade com a norma DIN 4102).
Dipentaeritritol (DPE) 2-3% Auxilia na formação de carvão, melhora o controle do gotejamento do material fundido.
Estabilizador térmico (composto de Ca-Zn) 3-4% Essencial para evitar a degradação térmica durante o processamento.
Plastificante (DOP ou alternativa ecológica) 0-8% Ajuste a rigidez (opcional para PVC rígido)
Lubrificante (estearato de cálcio) 1-1,5% Melhora a processabilidade e evita que os rolos grudem.
Auxílio ao processamento (ACR) 1-2% Melhora a plastificação e a dispersão do masterbatch.

II. Princípios-chave de otimização

  1. Sistema de sinergia retardante de chamas
    • Sinergia Cl-Sb: O cloro inerente ao PVC (56%) combinado com 3-5% de Sb₂O₃ forma uma barreira de SbCl₃, possibilitando retardamento de chama de dupla ação nas fases gasosa e condensada.
    • Supressão de fumaça: Molibdato de zinco + borato de zinco reduzem a densidade da fumaça em mais de 40% (ASTM E662).
    • Aumento da formação de carbono: O hipofosfito de alumínio + DPE gera carbono de éster fosfórico reticulado a 200–250 °C, compensando a deficiência de formação de carbono no estágio inicial do PVC.
  2. Adaptabilidade de processamento
    • Compatibilidade de temperatura: O hipofosfito de alumínio (decomposição ≥250°C) e o Al(OH)₃ com superfície modificada (estável a >200°C) são adequados para o processamento de PVC (160–190°C).
    • Garantia de estabilidade: os estabilizadores de cálcio e zinco previnem a degradação da resina causada pela liberação de HCl; o ACR auxilia na plastificação em sistemas com alto teor de carga.
  3. Equilíbrio de desempenho
    • Teor total de retardante de chama: 35–45%, retenção da resistência à tração ≥80% (tipicamente ≥40 MPa para PVC rígido).
    • Para obter flexibilidade (PVC flexível), substitua o DOP por 8% de óleo de soja epoxidado (plastificante/retardante de chama duplo).

III. Métricas de teste e validação

Retardante de chamas:

  • UL94 V0 (espessura de 1,6 mm)
  • Índice Limitante de Oxigênio (LOI) ≥32%

Controle de fumaça:

  • Teste em câmara de fumaça do NBS: Densidade óptica específica máximaDs≤150 (modo de chama)

Propriedades mecânicas:

  • Resistência à tração ≥35 MPa (rígido), alongamento na ruptura ≥200% (flexível)

Estabilidade térmica:

  • A análise DMA confirma que não há queda no módulo a 180°C.

IV. Ajustes de custo e ecológicos

Alternativa de baixo custo:

  • Reduzir o molibdato de zinco para 3%, substituir parcialmente o Al(OH)₃ por Mg(OH)₂ (aumentar para 15%).

Solução sem antimônio:

  • Remova o Sb₂O₃, use 2% de dietilfosfinato de alumínio + 5% de nano-caulim (eficiência ligeiramente menor; requer 3 mm de espessura para V0).

Prioridade de fumaça:

  • Adicionar 1% de negro de fumo revestido com resina de silicone para reduzir ainda mais a densidade da fumaça em 15%.

V. Diretrizes de Processamento

  1. Sequência de Mixagem:
    Resina de PVC → estabilizante + lubrificante → retardantes de chama (de baixa a alta densidade) → plastificante (adicionado por pulverização por último).
  2. Temperaturas de processamento:
    Zonas da extrusora de rosca dupla: 160°C (alimentação) → 170°C (fusão) → 180°C (mistura) → 175°C (cabeçote da matriz).
  3. Concentração do Masterbatch:
    Recomenda-se uma carga de 50%; diluir na proporção de 1:1 com PVC virgem para moldagem por injeção para uso final.

Esta formulação oferece um equilíbrio entre alta resistência à chama, baixa emissão de fumaça e estabilidade de processamento. Recomenda-se a realização de testes em pequena escala antes do aumento da produção, com ajustes baseados no formato do produto (folhas, cabos, etc.).

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Data da publicação: 08/07/2025